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Déborah Gouthier

Não havia crianças na Rua G, apenas mulheres. Mulheres de segredos e mistérios incontáveis, cobertos de seda, envoltos em cores de cabelos e cheiros de tinta. No meio delas, um menino que não cresceu, porque insistia em inventar mundos como esse que criou o Wigvan. O limite da ficção também é mistério. O resto é infinito.

 

Michel

domenech

Que conto maravilhoso! Tão poético, seja no belo da infância, seja no trágico que a permeia. Wigvan faz caber tanto nele, mesmo em poucas páginas, tudo tão bem conectado. Espero que mais pessoas desfrutem do prazer de tal leitura.

Helissa

Oliveira

Lembrando-nos de Charles Dickens, Virginia Woolf, Edgar Allan Poe, tanto na profundidade das personagens quanto na habilidade impecável de elaborar um texto uno e íntegro com efeitos múltiplos e legítimos, Wigvan deslinda diante de nossos olhos o humano.

Wigvan é um privilégio para quem sabe reconhecer o autêntico quando o vê. Se a vida pudesse ser inteiramente velada e escancarada numa só palavra, tal façanha seria facilmente sua. 

Pedro

Labaig

Ivan

vieira

Wigvan consegue encontrar o equilíbrio tênue entre o lúdico e o visceral, entre o místico e o explícito.

Aurea

pereira

Tudo o que Wigvan escreve é um manifesto pelo direito à delicadeza em um mundo de brutalidades.

A volta de Célia traz à tona o racismo dos moradores da Rua G.

 

A população da Rua G se divide em três grupos: uma única família que tem um salão anexo à garagem, as outras casas todas habitadas por mulheres e os homens que visitam as casas das mulheres de madrugada ou o salão durante as tardes.

 

A geografia daquela rua é composta por calçadas onde as mulheres, quase todas jovens, conversam em seus momentos de folga, um terreno baldio onde vez ou outra aparece um bebê não querido e uma casa quase sempre inabitada.

 

A única criança que mora ali, um menino, transita por todos esses espaços - calçada, salão e terreno baldio - acompanhado de seu coelho.

 

Também passa a frequentar a casa de Célia quando ela volta do estrangeiro. Visita constante para ouvir música e ler revista de novela, o menino acaba por descobrir, entre as frestas, que Seu Gaspar, marido de Célia, esconde um segredo.

 

Um episódio envolvendo Dylan, o cachorro que para Célia e Seu Gaspar é um filho, e Algodão, o coelho do menino, traz à tona o racismo e a intolerância que até então todos extravasavam apenas em rabiscos na parede da frente da casa dos vizinhos indesejados. 

 

Sinopse

Ana maria
siqueira

Ler este texto, talvez pelo momento em que eu estava vivendo, ou talvez pelo peso do texto mesmo, foi como um soco no estômago ou como uma queda livre e desesperada para a minha alma.

Darlene
maravilha

Wigvan tem um encantamento de uma simplicidade que eu não sei definir. Ele escreve como alguém que sussurra histórias no ouvido da gente. Seja para dormir, seja para foder. Sua escrita são sussurros metódicos, porém irresistíveis.

Gilmar
júnior

Wigvan não precisa da fama que seus sublimes textos vão trazer. Nós que precisamos lê-los e não fazemos ideia do quanto.

nicole
prestes

luiza

langevin

Ler Wigvan é como enxergar a tristeza e o grotesco da realidade descritos com um véu de beleza melancólica.

Wigvan tem esse poder de enxergar o que há de mais belo em cada um, consciente do feio, lógico. O que eu sei é que ele sempre irá trazer uma nova e arrebatadora realidade. Um novo sorriso, uma nova janela para escaparmos, um renovador sentido, sempre.

kelly
kran

lídia
martins

Wigvan será uma expressão da literatura brasileira ainda, tenho certeza. Sua escrita é muito sensitiva. Estava a admirar a simplicidade usada para falar de coisas tão profundas.

Descrever a dor com delicadeza, esse é o Wigvan.

Polly

di

Fico impressionada com o grau de consciência que o Wigvan tem das coisas. Em como ele consegue escrever tão poeticamente sentimentos que psicólogo nenhum conseguiria descrever. E mais do que isso. Fazer arte disso.

vivia

adriane

Wigvan é um escritor no mínimo interessante. Ele inventa uma história, conta como se fosse uma verdade absoluta e acreditamos sem questionar. Às vezes nos faz duvidar de nossas certezas e acreditar no que ele está inventando e o pior, ainda repassamos com o endosso: foi o Wigvan quem falou. 

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